domingo, 28 de março de 2010

3-Celso Lima Verde Sobrinho

Ceslso nasceu em 22 de abril de 1896, em Iguatu. Foi batizado pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro, em julho do mesmo ano. Padrinhos: Celso Ferreira Lima Verde e Joaquina Jesuina de Lima. casou-se em 13 de março de 1935, com Zeneida de Souza Leão, sendo testemunhas: Péricles Uchôa Barreira, Fernando de Souza Leão, Vicente de Paula Lima Verde, Cecília Lima Verde Barreira e Edith de Souza Leão. A cerimonia foi celebrada na sé Catedral de Fortaleza.
Iniciou os estudos em Iguatu e em posterior foi para o seminário do Crato, onde saiu por não demonstrar qualquer interesse para o sacerdórcio.
Na década de 20, ainda muito jovem, foi para o Amazonas em busca de melhores condições de trabalho, motivado pelos comentários, da época, de que quem ia àquele Estado voltava rico devido, principalmente, às oportunidades de emprego promovido pela borracha. Não demorou fora da sua terra natal, retornou e passou a trabalhar na loja de tecidos de seu pai, cuja razão social era Deoclécio Lima Verde. Com o seu trabalho e algumas economias passou a ser sócio do pai, portanto, a partir de então, a razão social da firma passou a denominar-se Deoclécio Lima Verde & Filho.
Mesmo com o falecimento do seu pai, em 1933, deu continuidade à loja, mas poucos anos depois resolveu dedica-se à agropecuária na Fazenda Japão que havia herdado juntamente com seus irmãos Deoclécio, Francisco e Leonardo. Passou a dar assistência à Fazenda em tempo integra, inclusive passou a residir no dito local. No final da decada de 30, ele adquiriu as partes do terreno que pertenciam aos irmãos, permanecendo lá até 1945, quando resolveu transferir-se para Fortaleza, desestimulado pelas secas. Celso vendeu a Fazenda Japâo e se instalou comercialmente em Fortaleza, no bairro Antônio Bezerra.
Em 1934, ingressou na Loja Maçônica Redentora Iguatuense, onde alcançou posição de destaque. Essa loja foi fundada pelo seu irmão, Dr. Deoclécio Lima Verde.
Alegre, ativo, inteligente e bem quisto nas rodas sociais em Iguatu. Era vaidoso, usava sempre terno de linho branco, bem passado, e nao dispensava um bom perfume francês.
Celso Sobrinho faleceu um ano após ter se instalado em Fortaleza, em 19 de agosto de 1946.
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde Família e História)

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