Pedro Lima Verde

Nasceu na cidade de fortaleza (CE) em 30/11/1954, sendo filho do ex-deputado Péricles Gomes de Araújo e Maria Barreira Lima Verde de Araújo (escritora). Fez os primeiros estudos em Iguatu, terra natal de seus pais, onde viveu parte de sua infância e adolescência, deslocando-se depois para Fortaleza, Natal e Rio de Janeiro, onde concluiu a Escola de Teatro.

Após a conclusão dos estudos, ingressou no Teatro Profissional com o pseudônimo de PEDRO LIMA VERDE, passando em 1981 a residir em Curitiba e em seguida na cidade de São Paulo onde fez parte das 148 peças de sua carreira.

Em São Paulo conseguiu fazer o que mais o fascinava: Cinema. Trabalhou no filme “A ESTRELA NUA”, ao lado de Carla Camurati, Renata Sorrah e Ricardo Petraglia. E ainda no filme “AS PRIMAS” sob a direção de Jonh Herbert.

Costumeiramente regressava a Iguatu para rever familiares e amigos, conversando com perfeito domínio sobre as particularidades de sua carreira: Teatro e Cinema.

No Rio de Janeiro, em 1979, fez ao lado de Elke Maravilha a revista musical “O RIO DE CABO A RABO”, de Gugu Olmeicha. Atuou ainda em “LAÇOS”, “CORAÇÃO NÃO TOMA SOL” e em “TARÔ BUQUÊ”, nesta ultima recebendo o Premio FUNDACEM e o Premio Mambembe de melhor ator Coadjuvante.

Em Curitiba, com o Grupo Prisma fez “DOS SEIOS DESTA MÃE GENTIL”, participando com esta peça do 3º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO, realizado em São Paulo, por Ruth Escobar.

Participou das peças “VAMOS JOGAR O JOGO DO JOGO”, “O ROBÔ BOBO DE BOBY”, de Volken Ludwing, “O OLHO AZUL DA FALECIDA”, de José Orton, “DE REPENTE NO VERÃO PASSADO”, de Tenesse Willians e em “TISTU, O MENINO DO POLEGAR VERDE”.

Em 1989 recebeu o Prêmio de Melhor Roteirista do Festival de Brasília, pelo filme “Mamãe Parabólica”.

No Ceará iniciou em 1993 seus trabalhos em vídeo com “SIMPLESMENTE ONEIDE”. Em 1994 fez o “MERGULHO”, sendo selecionado no Festival da Bahia.

Seu último trabalho foi “ONDE ESTÁS CORAÇÃO”, premiado como melhor vídeo de ficção no 11º RIO CINE FESTIVAL e no III FESTIVAL DE VIDEO DE TERESINA em 1995.
Vitimado de grave enfermidade, faleceu em Fortaleza (CE), em 14/10/1995.

10-Elze Alves Lima Verde

Elze nasceu no dia 07 de setembro de 1930, às 6h da manhã, em Iguatu. Foi batizada em 12 de Outubro de 1930. Teve por padrinhos: Pe. Joaquim Alves de Oliveira e Clara Alves de Oliveira. Casou-se em 8 de março de 1955, com José Holanda Montenegro. Foram testemunhas do seu casamento os casais Durval Cavalcante Mendonça e Nazira Araujo Mendonça, Sabino Antunes e Aldemir Montenegro. A solenidade foi celebrada pelo padre Antônio Alves de Oliveira.
Iniciou os estudos em Iguatu, transferiu-se para Milagres-Ce, onde ficou sob os cuidados do seu tio, Pe. Joaquim Alves de Oliveira; depois estudou no Crato e em Fortaleza; nesta, concluiu o Curso Técnico em Economia Domestica, na Escola Doméstica São Rafael, em 1948.
Ao retorna à cidade natal, passou a lecionar no Colégio São José, a dirigir o lactário da Maternidade Santa Terezinha, hoje Hospital Dr. Agenor Araújo, sendo a primeira pessoa a prestar serviços àquela casa, ainda em construção, e assumiu o cargo de professora do município. Em 1955, foi fundada em Iguatu a Escola de Economia Doméstica Rural Elza Barreto, oportunidade em que lhe foi confiada a direção dessa instituição. Elze conduziu o Colégio Elza Barreto com muita determinação, mostrando a todos que, com firmeza e seriedade, tudo se consegue em prol de uma causa justa. As vitórias foram muitas à frente dessa casa de educação: transformou um pequena escola que funcionava em uma casa alugada em uma instituição de grande porte que atende não só ais estudantes de Iguatu mas a toda Região Centro-Sul do Ceará, tendo a mesma duas sedes: uma na cidade eoutra na vila Cajazeiras. A pequena escola Doméstica foi transformada na atual Escola Agrotécnica Federal de Iguatu, graça ao seu talentoso trabalho e aos que compunham a sua equipe e ao apoio incondicional de seu idealizador, Dr. Adahil Barreto Cavalcante. Outra grande vitória à frente da escola foi conseguir, junto ao Ministério da Educação, a permanência da Escola Agrotécnica de Iguatu ao Governo Federal e não vinculada ao Governo Estadual, como queriam algumas auturidades de Iguatu.
No decorrer dos anos na direção da Escola Agrotécnica Federal de Iguatu, teve oportunidade de se aprimora profissionalmente, tanto na área de economia doméstica como na área de administração escolar. Participou de congressos e cursos de espelização, em 1966 ba Universidade de PURDUE, no Estados Unidos, durante três meses. Em 1982, após 29 abis de Direção da Escola Agrotécnica Federal de Iguatu, requereu sua aposentadoria.
Devido ao seu dinamismo, a sua capacidade de trabalho e à seriedade que sempre teve na condução da coisa pública, assumiu, em épocas de calamidades em Iguatu, cheias do Jaguaribe ou secas, a presidência da Defesa Civil local. Foi escolhida interventora da Cooperativa de Eletrificação Rural da Bacia de Orós - CERBO, em 1987, visto que a Cooperativa necessitava de uma pessoa séria e capaz, para solucionar os graves problemas que a entidade enfrentava, Em 1991, realizou o último trabalho de grande importância em favor da educação de Iguatu: construiu a predio destinado ao funcionamento do Colégio Pólos e acompanhou toda a sua implantação. Hoje essa instituição educacional é conduzida pelos seus filhos: Virgínia, José Hilton e Elson Montenegro.
Pelos relevantes serviços prestados ao nosso município, D. Elze Alves Lima Verde Montenegro recebeu significativas distinções: 1971. "Voto de Louvor", conferido pela Maçonaria de Iguatu, Loja Deus e Liberdade Nº10; Diplo,a de "Honra ao Merito", conferido pelo LIONS Clube de Iguatu; em 1977, o Prefeito Municipal de Iguatu, Antônio Adil de Mendonça, denominou a Escola de 1º Grau, situada na rua Dário Rabelo, de Escola Elze Alves Lima Verde Montenegro; em 1985, "Reconhecimento e Mérito", confereido pela Cruz Vermelha e, nesse mesmo anom foi agraciada com o troféu "Telha de Ouro", conferido pelo jornal "DE FATO".
Os seus dotes intelectuais foram e são de suma importância para a cultura e a história de Iguatu, visto que D. Elze é uma das maiores entusiástica e defensoras de preservação e divulgação da Historia dessa cidade. As suas ações nao se limitam somente à retórica, temos como exemplo e casarão onde mora, construído em 1908, pelo seu pai; a casa em que nasceu o seu esposo, Dr. Montenegro, em Alencar; a casa construída pele seu avô materno, Cel. José Alves de Oliveira, no sítio Coati, em 1911; todas essas casa estão preservadas graças ao seu esforço e à ajuda do seu marido, Dr. José Holanda Montenegro, que cultiva também, o ídeal de preservação de memória familiar e da memória da cidade de Iguatu. Em poder de Elze, salvos da destruição, estão objetos, documentos e história que revelam parte do passado de Iguatu.
O esposo de Elze e grande incentivado, José Holanda Montenegro nasceu no Distrito de Alencar, em Iguatu, em 31 de março de 1923, filho dos primos carnais Luiz Holanda Montenegro e Ana Holanda Montenegro(Santana). Estudou em Alencar, Orós, no Ginásio do Crato e por fim em Recife, onde concluiu o curso de medicina em dezembro de 1948. Exerceu a sua profissão em diversas cidades: Cariús, Júcas, Assaré, Santana do cariri, Ouricurí-PE e em Iguatu, onde permanece até hojé. ser médico para p Dr. Montenegro foi e é um legado de fé e amorao próximo. Mesmo aposentado e tendo sofrido vários abalos na saúde, não despensa uma boa leitura, uma boa conversa e o atendimento a antigos paciente, que ao longo dos anos, transformaram-se em grandes amigos.
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde familia e história)

9-Leonardo Maia Lima Verde

Leonardo nasceu em 04 de dezembro de 1904, em Iguatu, às 21h. Foi batizado no dia 12 de mesmo mês e ano, pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro. Seus padrinhos: Irineu de Holanda e Maria Collares Lima Verde. Casou-se em 15 de abril de 1929, com Maria Volith Holanda Lavor. Testemunharam o enlance: Francisco de Holanda Montenegro e Péricles Uchôa Barreira. A cerimônia foi celebrada pelo padre José Coelho de Figueiredo Rocha.
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde familia e história)

8-Francisco Lima Verde

Francisco naceu em 16 de Outubro de 1903, em Iguatu. Foi batizado pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro em 06 de janeiro de 1904. Padrinhos: Antõnio Apulcro Lima Verde e Alcides Soares. Casou-se em 16 de Junho de 1934, com Altamira de Carvalho Mendonça. Tiveram como testemunhas: Alderico de Carvalho Mendonça ePéricles Uchôa Barreira. A cerimônia foi celebrada pelo padre José Coelho de Figueiredo Rocha.
Iniciou os estudos em Iguatu, mas não dava a atenção devida que os pais esperavam, ao aprendizado. Gostava mesmo era de caçar, pescar e brincar com a meninada. Apesar de não dar valor às aulas, aprendia tudo com facilidade, era extremamente inteligente. Com menos de 5 anos sabia a tabuada de cor. O seu pai, percebendo seu potencial e para afastar da boa vida que levava em Iguatu, encominhou-o para Fortaleza, juntamente com os irmãos Deoclécio e Leonardo para prosseguirem os estudos. foram matriculado no Colégio São Luiz e , posteriomente, transferidos para o Colégio Cearense e Liceu do Ceará. Desistiu do estudos, retornou para Iguatu. O seu pai, com o objetivo de passar-lhe um corretivo, mandou-lhe para o sítio cuidar do gado e da roça. Na época da moagem, deu-lhe a tarefa de retira os bagaços de cana do engenho. Os castigos não surtiram muitos efeitos, pois Francisco fez amizade com diversos operários do sítio e juntos, nas horas apropiadas, faziam a farra ao som de um violão.
O Major Deoclécio, apesar de não aceita muito a boa vida levada por Francisco, conhecia as virtudes do filhoe admirava a sua inteligência e o jeito modesto e amigo de se relacionar. Então, providenciou a ida de Francisco ao Rio de Janeiro a fim de que o mesmo desenvolvesse alguma atividade profissional, uma vez que, longe de casa teria que se manter por conta prápia.
No Rio de Janeiro, trabalhou como propagandista de loja e em seguida foi aprovado no concurso dos Correios e Telégrafos, onde trabalhou durante alguns anos, Em 1944, fez concurso para Agente Fiscal do Imposto de Renda, concorrendo com inúmeros candidatos que possuiam nível superior. Apesar do elevado nível dos concorrentes, Francisco conquistou uma classificação entre os primeiros do concurso. A sua nomeação foi assinada pelo Presidente da República, Getúlio Dorneles Vargas. Devido à boa colocação no concurso teve o direito de escolher o Estado onde iria assumir o emprego; não teve duvida: escolheu a sua terra, o Ceará, onde passou a residir por definitivo.
Ao longo de suas atividades profissionais, adquiriu o conhecimento profundos em contabilidade, tornando-se guarda-livros(como era conhecido os contadores) de grandes firmas comerciais do Rio de Janeiro e de Fortaleza, posteriomente.
Francisco, mais conhecido no meio familiar como Chico Lima Verde, mesmo depois de galgar importantes cargos em empresas públicas e privadas, não declinou nem um pouco a sua personalidade, continuou o mesmo homem de antes, preservou o seu caráterm a sua simplicidade e o seu jeito amigo de se relacionar com as pessoas, Essas nobres características foram as causas da admiraçoa, do respeito e do carinho que todos nutriam por Chico Lima Verde.
Francisco falava francês e lia com segurança livros em espanho. Faleceu em Fortaleza, em 13 de janeiro de 1976
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde familia e história)

7-Dr. Deoclécio Lima Verde

Deolécio, nasceu em 02 de Abril de 1901, em Iguatu. Foi batizado pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro, em 17 de Junho de mesmo ano. Padrinhos: José Ferreira Maia e Maria Burgos. Casou-se com Guiomar Santiago de Freitas, em 5 de Novembro de 1934, na cidade de Limoeiro do Norte - CE. Foram testemunhas: Nilo Santiago Freitas, Odilon Odilio da Silva, Cecília Lima Verde Barreira e Maria Ester Mourão e Silva.
Fez curso primário em Iguatu, sendo encaminhado em seguida para Fortaleza, juntamente com os irmãos Francisco e Leonardo para prosseguirem os estudos. Foram matriculados no Colégio São Luiz e em posterior, transferidos para o Colégio Cearense.Em seguida, Deoclécio para o Colégio Liceu, onde concluiu o 2º Grau. Em 1927, colou grau em Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No termino do curso apresentou a defesa da tese "Gravidez Gemelar". Após a formatura, em 1928, retornou à cidade natal, passando a clínicar no Hospital Santo Antônio dos Pobres, dirigido pelo Dr. Manoel Carlos de Gouvêa, prestando assistência médica a toda região circuvizinha a Iguatu.
Em 1932, partiu de Iguatu para São Paulo, no 2º Batalhão Legalista de Voluntário de Estado do Ceará, na condição de Tenente Médico, para combater os revolucionáro Paulistas, pois em 09 de Julho de 1932, os paulistanos iniciaram a Revolução Constitucionalista.
Em Iguatu, Dr. Deoclécio Lima Verde fundou a maçonaria, em janeiro de 1934, com apoio de Crebilon Lima Verde, seu tio. Foi o 1º veneravel da Loja Redentora Iguatuense, recém inaugurada. Colaborador e incentivador de todas as atividades culturais desenvolvidas em Iguatu. Publicou artigos nos jornais Iguatuenses "Gazeta Iguatuense" e "Tribuna de Iguatu".
Em 1934, transferiu-se para a cidade de Limoeiro do Norte, onde permaneceu por definitivo. A sua atuação nesta cidade foi marcante, pois, alem de conceituado médico foi um dos fundadores da Maternidade São Raimundo; professor de Francês, Matematica e Ciências, na Escola Normal e no Colégio Diocesano Pe. Anchieta e professor de Esperanto em curso livre, No Hospital São Raimundo, permaneceu como Diretor Clínico desde a sua fundação até o ano de 1973, quando passou o cargo para o Dr. Ari Santiago Lima Verde, seu filho. A sua simplicidade, a sua sabedoria, a sua integridade moral fizeram com que o povo de Limoeiro do Norte o visse com grande admiração e respeito.
Dr. Lima Verde dedicou grande parte da sua vida à medicina e à educação na cidade onde foi adotado, merecidamente, como verdadeiro filho legitimo, Limoeiro do Norte. As autoridades e o povo em gera, desde longas datas, admiram esse grande "limoeirense" de Iguatu, visto que seu nome até hoje está presente nos corações daquela gente e sendo alvo de homenagens e reconhecimentos. Dentre muitas dessas distinções citamos: Em 1963 foi conferido, pela Câmara Municipal de Limoeiro do Norte, o título de Cidadão Limoeirense a Dr. Deoclécio Lima Verde; Em 1975, poucos meses após seu falecimento a Câmara Municipal de Limoeiro do Norte denominou uma praça com o nome de Dr. Deoclécio Lima Verde; Em 1987, a Câmara Municipal de Limoeiro do Norte criou a Comenda Dr. Deoclécio Lima Verde, destinada a homenagear personalidades que se destacam, em Limoeiro, na educação, na saúde, na política, na economia etc.: Em 1999, com a municipalização do Hospital da Fundação Nacional de Saúde de Limoeiro, o prefeito municipal, José de Oliveira Bandeira, encaminhou um projeto de Lei à Câmara Municipal sugerindo o nome de Dr. Deoclécio Lima Verde para o Hospital Municipal, o qual foi unanimamente acatado e aprovado.
Dr. Deoclécio Lima VErde era dotado de uma invejável capacidade intelectual e profissional, homem que dedicava parte de seu tempoa se debruçar em livros. Calmo, íntegro, intelectual, humanitário e de uma modéstia sem precendentes. Faleceu em Limoeiro do Norte, em 21 de Março de 1975.
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde familia e história)

6-Cecília Lima Verde

Cecília Lima Verde nasceu em 20 de março de 1900, em Iguatu, foi batizada pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro no dia 06 de maio do mesmo ano. Padrinhos: Leonardo Ferreira Maia e Alcides Lima Verde. Casou-se em 2 de maio de 1918. com Péricles Uchôa Barreira, Foram testemunhas: Odilon Pinto Mendonça e Dr. Alcides Uchôa Barreira. A cerimônia foi celebrada pelo padre José Coelho de Figueiredo Rocha. O casal não teve filhos.
Péricles Uchôa Barreira, mais conhecido como Pery Barreira, nasceu em Cachoeira, hoje Solonópole, em 27 de dezembro de 1895. Instalou-se comerciante em Iguatu onde logo conquistou a amizade de uma grande quantidade de pessoas. Os familiares da sua esposa os tinham com muita admiração e carinho. Dinâmico, simpático, sério nos seus negócios e muito inteligente. Faleceu em Iguatu, em 26 de fevereiro de 1938.
Cecília, desde criança, devido à inteligência priveligiada que possuia, destacava-se em tudo, principalmete na área artistica: tocava muito bem piano, desenhava com perfeição e bordava tanto a mão como à maquina.
Em 1940, aproveitou uma viagemque fez ao Rio de Janeiro e se escreveu em um curso de confeito de bolos. Ao retornar a Iguatu, os seus bolos confeitados passaram a ser um verdadeiro sucesso no meio social, chegando a ser solicitada por senhoras de Iguatupara ministrar curso idêntico ao que ela havia feito no Rio, uma vezque até emtap ninguem, em Iguatu conhecia essa arte.
em 1943, lecionou na Escola Normal Rural Santana, hoje Colégio São José. Em 1944 passou a residir em Fortaleza, onde faleceu, em 02 de novembro de 1955.
(Dados extraidos do livro Major Deoclecio Família e História)

5-Elze Lima Verde

Elze Lima Verde nasceu no de 1º de agosto de 1898, em Iguatu. Foi batizada em 17 de setembro do mesmo ano peloo vigário Raimundo Hermes Monteiro. Padrinhos: Teléforo Lima Verde e Francisca Henriqueta Silva Maia. Casou-se em 19 de maro de 1925, com Alexandre Papaléo. Foram testemunhas: Péricles Uchôa Barreira eCelso Lima Verde. A cerimônia foi celebrada pelo padre José Coelho de Figueiredo Rocha.
Alexandre Papaléo, seu esposo, nasceu em 14 de janeiro de 1900, na cidade de Lauria, província de Potenza na Itália. Quando se casou com Elze, era viúvo de Izabel Lima Verde Oliveira. Casou-se pela terceira vez com uma jornalista dos Diários Associados de Fortaleza, Maria Dutra Papaléo. Atuou no comércio de Iguatu, Cedro e por ultimo em Fortaleza, onde era propietario de uma loja de tecidos. Faleceu em maio de 1952, em Fortaleza.
Elze, após a cerimônia do seu casamento, foi residir em Cedro, onde seu esposo trabalhava. Elze era uma pessoa muito tranquila e de grandes quelidades morais. Teve a desventura de falecer uma nao depois do seu casamento, em consequência do seu primeiro e único parto, tendo falecimento também a criança, em 27 de janeiro de 1926. O seu esposo Alexandre e seu pai Deoclécio, tentaram transportar o corpo para ser enterrado em Iguatu, mas não foi possivel, pois nao havia term com destino a Iguatu nos dias subsequentes ao seu passamento, Assim sendo, Elze sepultada em Cedro.
(Dados extraidos do livro Major Deoclecio Família e História)