segunda-feira, 29 de março de 2010
7-Dr. Deoclécio Lima Verde
Deolécio, nasceu em 02 de Abril de 1901, em Iguatu. Foi batizado pelo vigário Raimundo Hermes Monteiro, em 17 de Junho de mesmo ano. Padrinhos: José Ferreira Maia e Maria Burgos. Casou-se com Guiomar Santiago de Freitas, em 5 de Novembro de 1934, na cidade de Limoeiro do Norte - CE. Foram testemunhas: Nilo Santiago Freitas, Odilon Odilio da Silva, Cecília Lima Verde Barreira e Maria Ester Mourão e Silva.
Fez curso primário em Iguatu, sendo encaminhado em seguida para Fortaleza, juntamente com os irmãos Francisco e Leonardo para prosseguirem os estudos. Foram matriculados no Colégio São Luiz e em posterior, transferidos para o Colégio Cearense.Em seguida, Deoclécio para o Colégio Liceu, onde concluiu o 2º Grau. Em 1927, colou grau em Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No termino do curso apresentou a defesa da tese "Gravidez Gemelar". Após a formatura, em 1928, retornou à cidade natal, passando a clínicar no Hospital Santo Antônio dos Pobres, dirigido pelo Dr. Manoel Carlos de Gouvêa, prestando assistência médica a toda região circuvizinha a Iguatu.
Em 1932, partiu de Iguatu para São Paulo, no 2º Batalhão Legalista de Voluntário de Estado do Ceará, na condição de Tenente Médico, para combater os revolucionáro Paulistas, pois em 09 de Julho de 1932, os paulistanos iniciaram a Revolução Constitucionalista.
Em Iguatu, Dr. Deoclécio Lima Verde fundou a maçonaria, em janeiro de 1934, com apoio de Crebilon Lima Verde, seu tio. Foi o 1º veneravel da Loja Redentora Iguatuense, recém inaugurada. Colaborador e incentivador de todas as atividades culturais desenvolvidas em Iguatu. Publicou artigos nos jornais Iguatuenses "Gazeta Iguatuense" e "Tribuna de Iguatu".
Em 1934, transferiu-se para a cidade de Limoeiro do Norte, onde permaneceu por definitivo. A sua atuação nesta cidade foi marcante, pois, alem de conceituado médico foi um dos fundadores da Maternidade São Raimundo; professor de Francês, Matematica e Ciências, na Escola Normal e no Colégio Diocesano Pe. Anchieta e professor de Esperanto em curso livre, No Hospital São Raimundo, permaneceu como Diretor Clínico desde a sua fundação até o ano de 1973, quando passou o cargo para o Dr. Ari Santiago Lima Verde, seu filho. A sua simplicidade, a sua sabedoria, a sua integridade moral fizeram com que o povo de Limoeiro do Norte o visse com grande admiração e respeito.
Dr. Lima Verde dedicou grande parte da sua vida à medicina e à educação na cidade onde foi adotado, merecidamente, como verdadeiro filho legitimo, Limoeiro do Norte. As autoridades e o povo em gera, desde longas datas, admiram esse grande "limoeirense" de Iguatu, visto que seu nome até hoje está presente nos corações daquela gente e sendo alvo de homenagens e reconhecimentos. Dentre muitas dessas distinções citamos: Em 1963 foi conferido, pela Câmara Municipal de Limoeiro do Norte, o título de Cidadão Limoeirense a Dr. Deoclécio Lima Verde; Em 1975, poucos meses após seu falecimento a Câmara Municipal de Limoeiro do Norte denominou uma praça com o nome de Dr. Deoclécio Lima Verde; Em 1987, a Câmara Municipal de Limoeiro do Norte criou a Comenda Dr. Deoclécio Lima Verde, destinada a homenagear personalidades que se destacam, em Limoeiro, na educação, na saúde, na política, na economia etc.: Em 1999, com a municipalização do Hospital da Fundação Nacional de Saúde de Limoeiro, o prefeito municipal, José de Oliveira Bandeira, encaminhou um projeto de Lei à Câmara Municipal sugerindo o nome de Dr. Deoclécio Lima Verde para o Hospital Municipal, o qual foi unanimamente acatado e aprovado.
Dr. Deoclécio Lima VErde era dotado de uma invejável capacidade intelectual e profissional, homem que dedicava parte de seu tempoa se debruçar em livros. Calmo, íntegro, intelectual, humanitário e de uma modéstia sem precendentes. Faleceu em Limoeiro do Norte, em 21 de Março de 1975.
(Dados extraidos do livro Major Deoclécio Lima Verde familia e história)
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